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“Juntos podemos progredir para um mundo onde uma boa saúde mental esteja ao alcance de todos” diz o Diretor Nacional de Saúde

O diretor Nacional de Saúde, Jorge Barreto afirmou que é preciso trabalhar em conjunto para que de forma sinérgica se possa melhorar as condições e fazer uma abordagem multissectorial da saúde mental em cabo verde. Jorge Barreto falava em sessão de abertura do Seminário intitulado “Saúde Mental e desigualdades em saúde”, por ocasião da Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinala a 10 de outubro, realizada hoje, 11 de outubro pelo Instituto Nacional de Saúde Pública em parceria com a Direção Nacional de Saúde.

O dirigente sublinhou que o Ministério da saúde juntamente com os parceiros vem ao longos dos tempos realizando atividades e elaborado documentos para que a saúde mental possa ter melhorias e “tenha dias melhores”. Como é exemplo do plano estratégico para saúde mental que abrange o período de 2021/2025, em que aborda o individuo em todas as fases da sua vida. “No mesmo plano envolve ainda outros sectores tem que uma influência importantíssima, pois a saúde mental resulta de influência de vários fatores. Em fim há uma série de fatores que implicações na saúde mental de cada pessoa, e cada faz a sua própria gestão da saúde mental “nem todos têm a capacidade de gerir a sua saúde mental e aguentar todas as situações que podem ter influência na sua saúde mental.

Mesmo assim salientou que “Cabo Verde não tem condições e recursos suficientes para fazer a abordagem de todas as pessoas que precisam da saúde mental, e o país vai tentando encontrar soluções para colmatar esta lacuna, tentando assim melhorar a resposta que é necessária”. “Para que podemos fazer melhor o nosso trabalho as pessoas não devem discriminar as pessoas que sofrem de transtornos mentais e evitar a estigmatizarão, em vez disso procurar como poderá ajudar para que a sua situação não piore”.

Na sua opinião, “nem todos têm a capacidade de gerir a sua saúde mental”, por isso é extremamente importante ser desmistificado a questão de que as pessoas que sofrem de transtornos mentais devem ser institucionalizadas e ficarem afastadas da sociedade e do convívio com as pessoas, e ficarem confinados em enfermarias ou em hospitais específicos. Por isso, cada vez mais devemos falar mais dos cuidados de saúde mental de proximidade nas comunidades nos centros de saúde para que assim nós possamos aprender desenvolver melhor abordagem com essas pessoas.

Por seu turno, o Administrador Executivo, Júlio Rodrigues, explicou que a desigualdade na saúde mental sobretudo no contexto da pandemia a situação torna-se cada vez mais complexa. E é neste sentido, conforme explicou Rodrigues, que se reúne hoje neste seminário para que os diversos intervenientes possam encontrar as melhores repostas possíveis a nível da saúde mental. “Acredito que se estamos em alguma posição privilegiada para defender a saúde das populações, temos que o fazer com profundidade e seriedade”.

Na visão da Organização Mundial da Saúde, representado pela Edith Pereira, esta data é aproveitada para incitar os governos a investirem nos determinantes sociais da saúde mental e a trabalharem com os grupos da sociedade civil e o sector privado no sentido de reforçarem os serviços de saúde mental nas comunidades.

Enaltecendo a mensagem da Sra. Diretora Regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti, alusivo ao dia em que se apela para que todos falem sobre problemas de saúde mental e partilhem boas práticas, como socializar, ter uma boa noite de sono, fazer refeições saudáveis e definir objetivos diários.

O referido seminário acolheu a apresentação dos seguintes temas:

Dr. Daniel Silves Ferreira_ Psiquiatra –Moderador

O impacto da pandemia na saúde mental em cabo verde
Dra. Jaclin Freire – Assessora do Ministro da Saúde

Saúde mental e desigualdade social: Determinantes sociais da saúde
Dra. Belmira Miranda – Coord. Nacional do Prog. de Saúde do Adoslescente

Estigma social e transtorno Mental
Dr. Aristides da Luz – Coord. Nacional do Programa de Saúde Mental

Desafios atuais da família no contexto da saúde mental –
Dra. Suely Carvalho – Assistente social

Estratégias de promoção de saúde mental e prevenção de transtornos mentais
Dr. José António dos Reis – Presidente

“Juntos podemos progredir para um mundo onde uma boa saúde mental esteja ao alcance de todos” diz o Diretor Nacional de Saúde

O diretor Nacional de Saúde, Jorge Barreto afirmou que é preciso trabalhar em conjunto para que de forma sinérgica se possa melhorar as condições e fazer uma abordagem multissectorial da saúde mental em cabo verde. Jorge Barreto falava em sessão de abertura do Seminário intitulado “Saúde Mental e desigualdades em saúde”, por ocasião da Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinala a 10 de outubro, realizada hoje, 11 de outubro pelo Instituto Nacional de Saúde Pública em parceria com a Direção Nacional de Saúde.

O dirigente sublinhou que o Ministério da saúde juntamente com os parceiros vem ao longos dos tempos realizando atividades e elaborado documentos para que a saúde mental possa ter melhorias e “tenha dias melhores”. Como é exemplo do plano estratégico para saúde mental que abrange o período de 2021/2025, em que aborda o individuo em todas as fases da sua vida. “No mesmo plano envolve ainda outros sectores tem que uma influência importantíssima, pois a saúde mental resulta de influência de vários fatores. Em fim há uma série de fatores que implicações na saúde mental de cada pessoa, e cada faz a sua própria gestão da saúde mental “nem todos têm a capacidade de gerir a sua saúde mental e aguentar todas as situações que podem ter influência na sua saúde mental.

Mesmo assim salientou que “Cabo Verde não tem condições e recursos suficientes para fazer a abordagem de todas as pessoas que precisam da saúde mental, e o país vai tentando encontrar soluções para colmatar esta lacuna, tentando assim melhorar a resposta que é necessária”. “Para que podemos fazer melhor o nosso trabalho as pessoas não devem discriminar as pessoas que sofrem de transtornos mentais e evitar a estigmatizarão, em vez disso procurar como poderá ajudar para que a sua situação não piore”.

Na sua opinião, “nem todos têm a capacidade de gerir a sua saúde mental”, por isso é extremamente importante ser desmistificado a questão de que as pessoas que sofrem de transtornos mentais devem ser institucionalizadas e ficarem afastadas da sociedade e do convívio com as pessoas, e ficarem confinados em enfermarias ou em hospitais específicos. Por isso, cada vez mais devemos falar mais dos cuidados de saúde mental de proximidade nas comunidades nos centros de saúde para que assim nós possamos aprender desenvolver melhor abordagem com essas pessoas.

Por seu turno, o Administrador Executivo, Júlio Rodrigues, explicou que a desigualdade na saúde mental sobretudo no contexto da pandemia a situação torna-se cada vez mais complexa. E é neste sentido, conforme explicou Rodrigues, que se reúne hoje neste seminário para que os diversos intervenientes possam encontrar as melhores repostas possíveis a nível da saúde mental. “Acredito que se estamos em alguma posição privilegiada para defender a saúde das populações, temos que o fazer com profundidade e seriedade”.

Na visão da Organização Mundial da Saúde, representado pela Edith Pereira, esta data é aproveitada para incitar os governos a investirem nos determinantes sociais da saúde mental e a trabalharem com os grupos da sociedade civil e o sector privado no sentido de reforçarem os serviços de saúde mental nas comunidades.

Enaltecendo a mensagem da Sra. Diretora Regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti, alusivo ao dia em que se apela para que todos falem sobre problemas de saúde mental e partilhem boas práticas, como socializar, ter uma boa noite de sono, fazer refeições saudáveis e definir objetivos diários.

O referido seminário acolheu a apresentação dos seguintes temas:

Dr. Daniel Silves Ferreira_ Psiquiatra –Moderador

O impacto da pandemia na saúde mental em cabo verde
Dra. Jaclin Freire – Assessora do Ministro da Saúde

Saúde mental e desigualdade social: Determinantes sociais da saúde
Dra. Belmira Miranda – Coord. Nacional do Prog. de Saúde do Adoslescente

Estigma social e transtorno Mental
Dr. Aristides da Luz – Coord. Nacional do Programa de Saúde Mental

Desafios atuais da família no contexto da saúde mental –
Dra. Suely Carvalho – Assistente social

Estratégias de promoção de saúde mental e prevenção de transtornos mentais
Dr. José António dos Reis – Presidente da associação A PONTE